terça-feira, 24 de abril de 2018

Liga da Justiça Rap, o canto da Ceilândia

Queremos agradecer a todos que contribuiram para que esse projeto desse certo!
As sessões continuarão em parceria dos amigos que participaram do CineClube, com tempo vamos postando mais fotos!
Grade abraço!
Seguem as imagens da nossa última sessão!




















terça-feira, 10 de abril de 2018

Liga da Justiça Rap, o canto da Ceilândia


O documentário é um Diálogo com quatro consagrados artistas do Rap nacional (X, Jamaika, Marquim e Japão), todos moradores da Ceilândia. O filme mostra a trajetória desses integrantes no universo da música e faz um paralelo com a construção da cidade onde moram. São artistas que vêem no Rap a única forma de revelar seus sentimentos e de se auto-afirmar enquanto moradores da periferia. Alunos de escolas de Ceilândia, rappers de vários estados e também da Bolívia prestigiaram o evento que contou com a participação do rapper Japão do Viela 17.
"Em 2005 eu tinha que fazer um trabalho final para me formar na universidade. O filme que fizemos se chamou Rap, o Canto da Ceilândia. Demos muita sorte porque na época surgiu um projeto no qual as escolas de cinema iriam transformar um curta filmado em digital em película, para tentar colocá-lo em festivais. Naquele ano foi feito um concurso dentro da UnB e eu ganhei. Nós colocamos o filme no Festival de Cinema de Brasília, ele estreou lá e ganhou os dois prêmios de melhor filme, pelo júri oficial e pelo júri popular.
Nessa época não tínhamos equipamento e usávamos o material da UnB, mas eu só podia pegar ele à noite ou nos finais de semana. A gente trazia esse material para Ceilândia, cidade-satélite de Brasília onde eu moro. Então quando eu vinha para Ceilândia era encantador ter aqueles equipamentos. Ao mesmo tempo em que fazíamos o filme, mostrávamos para as pessoas como funcionavam aqueles equipamentos. A partir dali foi surgindo a Ceicine (Coletivo de Cinema em Ceilândia). Essas pessoas que vinham ver os equipamentos nunca tinham tido contato com o cinema, não iam a salas de cinema nem produziam cinema, e eles começaram a se interessar pelo processo do cinema." Afirmou Adirley, que é morador de Ceilândia.





Depois do sucesso de Mulher-Maravilha (2017), dava para sentir que Gal Gadot ocuparia mais espaço em futuras aventuras de ação – além de ganhar um segundo filme exclusivo para sua personagem, previsto para estrear em 2019.
Seu maior protagonismo acontece já em Liga da Justiça, de Zack Snyder, um filme pensado para salientar o trabalho de equipe, mas no qual a liderança da única heroína feminina sobressai em várias sequências. Para começo de conversa, ela é a primeira a chegar num cenário inicial de perigo, quando terroristas invadem um local público com a intenção de colocar uma bomba e causar muitas mortes. E, sozinha, mostra-se capaz de resolver a confusão.
As coisas, no entanto, vão mal no planeta Terra. Desde a morte de Superman (Henry Cavill) – ocorrida em Batman vs Superman – A Origem da Justiça (2016) -, os super-herois sumiram de vista. Batman/Bruce Wayne (Ben Affleck), que participou daquele trágico episódio, não está recuperado do desânimo, nem da pecha de vilão.
Mas é ele mesmo quem toma a iniciativa de procurar outros heróis escondidos pelo mundo, já que uma ameaça externa de peso chegou – o Lobo da Estepe (Ciarán Hinds), tipo belicoso, interessado em reunir três “caixas maternas”, escondidas em lugares diferentes, e que juntas lhe darão um poder de destruição sem paralelo. Uma das caixas está escondida na ilha das amazonas, o lar da Mulher-Maravilha; a outra, no fundo do mar, reino do Aquaman/Arthur Curry (Jason Momoa); a outra, em lugar desconhecido.
Procurando Aquaman, Batman é recebido com desconfiança, já que o rei das águas prefere, por estilo, agir sozinho. O morcego pede então a ajuda de Mulher-Maravilha para vencer as resistências da nova geração, indo cada um deles procurar Ciborgue/Victor Stone (Ray Fisher) e The Flash/Barry Allen (Ezra Miller) – dois jovens que ainda não sabem muito bem como lidar com seus superpoderes.
Se no segmento de combate ao Lobo da Estepe pode-se esperar pouca conversa, muita destruição e efeitos especiais, um outro segmento dedica-se a desdobramento mais ousado. Sentindo-se culpado pela morte de Superman, Batman sonha utilizar o incrível poder regenerativo das caixas para tentar ressuscitar o herói morto. Entre uma trama e outra, o roteiro de Chris Terrio e Joss Whedon investe pesado na ideia de uma colaboração conjunta entre as diferentes gerações do time de heróis, sua grande aposta.
Duas cenas após o filme lançam pistas para a reação de outros vilões que virá em outros filmes. Quem esperar para ver o final dos créditos, verá.