O documentário é um
Diálogo com quatro consagrados artistas do Rap nacional (X, Jamaika, Marquim e
Japão), todos moradores da Ceilândia. O filme mostra a trajetória desses
integrantes no universo da música e faz um paralelo com a construção da cidade onde
moram. São artistas que vêem no Rap a única forma de revelar seus sentimentos e
de se auto-afirmar enquanto moradores da periferia. Alunos de escolas de
Ceilândia, rappers de vários estados e também da Bolívia prestigiaram o evento
que contou com a participação do rapper Japão do Viela 17.
"Em 2005 eu tinha
que fazer um trabalho final para me formar na universidade. O filme que fizemos
se chamou Rap, o Canto da Ceilândia. Demos muita sorte porque na época surgiu
um projeto no qual as escolas de cinema iriam transformar um curta filmado em digital
em película, para tentar colocá-lo em festivais. Naquele ano foi feito um
concurso dentro da UnB e eu ganhei. Nós colocamos o filme no Festival de Cinema
de Brasília, ele estreou lá e ganhou os dois prêmios de melhor filme, pelo júri
oficial e pelo júri popular.
Nessa época não
tínhamos equipamento e usávamos o material da UnB, mas eu só podia pegar ele à
noite ou nos finais de semana. A gente trazia esse material para Ceilândia, cidade-satélite
de Brasília onde eu moro. Então quando eu vinha para Ceilândia era encantador
ter aqueles equipamentos. Ao mesmo tempo em que fazíamos o filme, mostrávamos
para as pessoas como funcionavam aqueles equipamentos. A partir dali foi surgindo
a Ceicine (Coletivo de Cinema em Ceilândia). Essas pessoas que vinham ver os equipamentos
nunca tinham tido contato com o cinema, não iam a salas de cinema nem produziam
cinema, e eles começaram a se interessar pelo processo do cinema." Afirmou
Adirley, que é morador de Ceilândia.
Depois do sucesso de
Mulher-Maravilha (2017), dava para sentir que Gal Gadot ocuparia mais espaço em
futuras aventuras de ação – além de ganhar um segundo filme exclusivo para sua
personagem, previsto para estrear em 2019.
Seu maior protagonismo
acontece já em Liga da Justiça, de Zack Snyder, um filme pensado para salientar
o trabalho de equipe, mas no qual a liderança da única heroína feminina
sobressai em várias sequências. Para começo de conversa, ela é a primeira a
chegar num cenário inicial de perigo, quando terroristas invadem um local
público com a intenção de colocar uma bomba e causar muitas mortes. E, sozinha,
mostra-se capaz de resolver a confusão.
As coisas, no entanto,
vão mal no planeta Terra. Desde a morte de Superman (Henry Cavill) – ocorrida
em Batman vs Superman – A Origem da Justiça (2016) -, os super-herois sumiram
de vista. Batman/Bruce Wayne (Ben Affleck), que participou daquele trágico
episódio, não está recuperado do desânimo, nem da pecha de vilão.
Mas é ele mesmo quem
toma a iniciativa de procurar outros heróis escondidos pelo mundo, já que uma
ameaça externa de peso chegou – o Lobo da Estepe (Ciarán Hinds), tipo belicoso,
interessado em reunir três “caixas maternas”, escondidas em lugares diferentes,
e que juntas lhe darão um poder de destruição sem paralelo. Uma das caixas está
escondida na ilha das amazonas, o lar da Mulher-Maravilha; a outra, no fundo do
mar, reino do Aquaman/Arthur Curry (Jason Momoa); a outra, em lugar
desconhecido.
Procurando Aquaman,
Batman é recebido com desconfiança, já que o rei das águas prefere, por estilo,
agir sozinho. O morcego pede então a ajuda de Mulher-Maravilha para vencer as
resistências da nova geração, indo cada um deles procurar Ciborgue/Victor Stone
(Ray Fisher) e The Flash/Barry Allen (Ezra Miller) – dois jovens que ainda não
sabem muito bem como lidar com seus superpoderes.
Se no segmento de
combate ao Lobo da Estepe pode-se esperar pouca conversa, muita destruição e
efeitos especiais, um outro segmento dedica-se a desdobramento mais ousado.
Sentindo-se culpado pela morte de Superman, Batman sonha utilizar o incrível poder
regenerativo das caixas para tentar ressuscitar o herói morto. Entre uma trama
e outra, o roteiro de Chris Terrio e Joss Whedon investe pesado na ideia de uma
colaboração conjunta entre as diferentes gerações do time de heróis, sua grande
aposta.
Duas cenas após o
filme lançam pistas para a reação de outros vilões que virá em outros filmes.
Quem esperar para ver o final dos créditos, verá.